A atualidade é uma era estranha, mas estranho não é ruim. Ruim é ser normal e viver na mesmisse. Ter um cotidiano monótomo e ser igual a todo mundo. Não ter o "a mais" para se destacar na multidão.
Era mais uma noite chuvosa em Lloró, a capital da chuva localizada na Colômbia. Lucas Marino, cujo o falecido pai, Elizeu Marino, era Brasileiro, vivia com sua mão em Lloró e sempre que saia levava seu guarda-chuva vermelho. Não que isso seja incomum em Lloró, afinal lá chove quase todo dia. Lucas gostava de ser diferente, era o mais diferente de sua escola, sempre ia de chapéu, tinha 3 brincos na orelha esquerda, uma barba cerrada, e costeletas grandes e sempre com seu guarda-chuva vermelho.
Estava ele mexendo no seu computador no laboratório de informática de sua escola, era bem no começo da aula, quando ele parou pra responder uma pergunta de sua amiga Giovanna, sua amiga Silvana chegou na sala e pegou seu computador.
- Pode sair daí, porque eu liguei esse PC e já tô usando ele. - disse Lucas para Silvana, que saiu brava do PC. Quando voltou para o PC viu que a barra de tarefas estava oculta e foi arrumar. Nesse momento alguém o cutucou na sintura.
- Sai Silvana - disse Lucas
- Sou eu - disse Edgar, o menino que ele é afim desde o 1° ano do colegial. Edgar veio cumprimentar ele com um beijo no rosto e Lucas empurrou a cara dele com a mão - Sai, não quero você aqui.
- Quero conversar com você - disse Edgar enquanto ia para o outro lado de Lucas.
- Ok, então fala - disse lucas com desdém
Edgar foi chegando perto da boca do Lucas. Ele podia sentir o hálito quente de Edgar seu rosto, mas mesmo com toda aquela vontade de beija-lo ele virou a cara.
- O que você quer? Quando eu quis você disse "não, eu não gosto dessas coisas" - disse Lucas ainda com a cara virada, e Edgar beijou o pescoço dele. Lucas sentiu um arrepio por toda a espinha.
- Mas eu tenho um curiosidade, e sei que você gosta de mim, não pode me dar pelo menos um beijo?
E foi ai que Lucas acordou.